sexta-feira, setembro 27, 2013

Bienal do Livro Pernambuco - 2013 [Notícias]

E essa semana saiu a programação oficial da Bienal Internacional do Livro Pernambuco. Ando muito ansiosa por essa Bienal, afinal, são dois anos de espera. Irei dois dias, porque infelizmente não terei dinheiro pra gastar a semana inteira, e a passagem do interior para Olinda sai cara...
É certeza eu ir no último dia, 13 de outubro, e eu iria no dia 06, mas haverá um encontro dos blogueiros de PE e eu fiquei com muita vontade de participar. Então, acredito que será no dia 05, no sábado, que eu estarei lá fazendo minhas comprinhas para engordar minha estante [que ainda não tenho].
Tentarei fazer uma 'cobertura' dos dois dias, e logo haverá post falando sobre minha ida, minhas compras e tudo o mais... Já fiz minha lista de compras, e são mais de 2 folhas e meia de títulos. Caso não encontre os que quero comprar, existem várias opções B, C e D.




As dicas que eu posso dar são as seguintes:
  • Não vá com calçado desconfortável.
  • Vá com roupas leves, apesar da área ser ventilada, o grande número de pessoas pode deixar o lugar abafado. 
  • Pesquise bastante os preços, nunca compre logo de cara porque o mesmo livro pode estar no estande ao lado por um preço muito mais bacana.
  • Faça uma lista de título, autor E Editora. Fica bem mais fácil encontrar os livros que você procura por estande.
  • Leve lanche. Os que vendem por lá são mais caros, e a economia que você fizer dá pra comprar um [ou mais] livro[s]. Mas se não der pra levar, opte por um almoço, dividindo com mais pessoas. Sai mais em conta do que comprar lanches e ainda vai te deixar bem alimentado[a].
  • Leve uma sacola/bolsa bem resistente pra guardar suas compras. Evite usar bolsas plásticas dos estandes. Nas duas bienais que fui, em todo estande botavam um livro numa bolsa daquelas. Eu recusava e colocava tudo numa bolsa só. Quando lotava é que eu aceitava outra. 
  • Guarde todas as notas fiscais de compras. É importante, caso você entre num estande com compra de outro e alguém peça pra averiguar. Embora não tenha ocorrido comigo, é bom evitar um possível mau-entendido. Nunca é demais se prevenir.
  • Beba água para não desidratar, mas localize onde ficam os banheiros primeiro. 
  • Pegue o mapa na entrada do evento. [Vezemquando eles dão marcadores logo na chegada também]
  • Peça desconto quando a compra for grande num estande.
  • Para evitar filas nos estandes mais cheios, deixe alguém na fila enquanto você entra pra escolher os livros que vai comprar. Mas tem que ser rápido. [namorados servem muito bem pra isso]
  • Tire muitas photos, encontre amigos, divirta-se. 
  • Assista palestras, pegue autógrafos.
  • Em alguns estandes, eles dão brindes, então fique de olho, pois você pode ganhar marcadores, ecobags, livretos, bottons, canetas e quem sabe até revistas e livros. 
  • Deixe separado o valor da passagem em um local diferente na carteira onde você vai guardar o que vai gastar com compras. Pode parecer desnecessário, mas uma hora você se empolga demais comprando e acaba ficando sem o dinheiro de voltar pra casa... 

Se você estiver em Pernambuco, não deixe de participar. Ela ocorre entre os dias 04 e 13 de outubro, no Centro de Convenções em Olinda. Para nós, booklovers pernambucanos, é uma grande oportunidade de comprar mais livros, a preços mais acessíveis [em alguns casos], de conhecer gente que curte literatura, e conseguir muitos marcadores de página. Então, não deixe de ir. A próxima, só daqui a dois anos...

Até a próxima, pessoal. Espero ver vocês por lá...
Beijinhos entorpecedores... 

sábado, setembro 14, 2013

Tag - Nacionais da minha estante...







Vi essa tag no blog Procurei em Sonhos e achei super bacana fazer também.

As regras consistem em:
1 - Usar o selo da Tag em seu post. [acima]

2 -
Linkar quem te indicou.
Procurei em Sonhos [como achei no blog dela, mesmo não tendo sido indicada, tá aí o link]


3 - Responder às perguntas com imagens, e se possível não repetir as respostas.

Indique 3 livros de autores nacionais que você tenha lido, gostado e possua em sua estante:


1 ou 3 livros nacionais que estejam em sua estante, mas que você ainda não leu.

1 ou 3 livros nacionais que você não tenha em sua estante, mas gostaria de ter.


4 -
Indicar no mínimo 3 blogs pra fazer a tag [e avisar os blogs indicados]
Blogs indicados pra responder essa tag:

Amostra de Livros
Blog da /MauraParvatis
e
Livros e Marshmallows

Espero que tenham curtido minhas respostas. Até o próximo post... 

Resenha: Teorema de Mabel



Meus queridos leitores, hoje venho falar sobre um livro que ganhei numa promoção que estava rolando no facebook, do autor Matheus Ferraz. Ele é um autor novo, e este é seu primeiro livro publicado. Então, resolvi participar do sorteio e acabei sendo uma das contempladas.

Teorema de Mabel conta a história de uma garota [Mabel], que sonha em escrever um livro, mas trabalha num armazém da cidadezinha onde vive para ajudar no sustento de seus pais, que são muito pobres. Ela sonha ser uma escritora e quando surge a chance de trabalhar na cidade grande com um de seus autores preferidos, sendo sua datilógrafa, ela aceita o pedido e vai. Mesmo insegura, ela parte de sua casa e chega na cidade. Lá, ela espera a condução que vai levá-la ao endereço de destino e quando chega lá, se surpreende com o que encontra. Tudo o que ela pensava encontrar se desmanchou numa surpresa nada agradável: um lugar decrépito, sujo, desorganizado, aparentemente hostil...

Ela tem consigo seu bem mais precioso: uma máquina de escrever modelo Regina [e ela trata a máquina por esse nome], que é sua companheira literária. Mabel se pergunta porque ela foi escolhida para datilografar a história que Milton Dantas pretendia publicar.

Milton Dantas é um escritor, que sofreu um grave acidente e se encontra debilitado, por isso precisa de alguém para revisar e digitar seus textos, ele dita e ela escreve. Ele fica aos cuidados de sua esposa Emília, que não gosta de Mabel logo de cara. Além do casal, Mabel conhece Tomás e Ana, empregados na casa. No apartamento vizinho, há Jaime, que terá papel muito importante na trama, bem como sua 'companheira' Graciana. Há algum mistério na escolha de Mabel para o emprego, e a resposta pode estar na máquina de escrever que ela carrega...

Os personagens são únicos, cada qual com suas histórias sofridas,e o que eu percebi na leitura, foi como Mabel vai modificando sua personalidade a medida que convive com essas pessoas. De garota recatada do interior, Mabel passa por muitas transformações, inclusive sexuais. É uma personagem que passa a conhecer a vida da pior maneira, e vai descobrindo sentimentos, sensações e a dureza da cidade grande e de seus habitantes.
Não há uma passagem de tempo explícita na história, mas acredito que a trama se passa na década de 30 ou 40, por causa de um e outro detalhe que fui descobrindo ao longo do livro...

É uma obra recheada de suspense, amor, drama, sexo, e tudo vai se entremeando como numa colcha de retalhos, e vai envolvendo o leitor numa leitura rápida e deliciosa. A cada capítulo, você se empolga pra saber o que vem no próximo.

Além de ter ganho o livro [autografado], veio junto com ele uma cartinha datilografada na máquina de escrever que inspirou o autor a escrever o livro. E em breve haverá uma continuação. Estou curiosa para ler o que vem por aí...
meu livro e minha carta datilografada...

É um bom livro, por ser o primeiro de Matheus, você se impressiona com a qualidade do enredo. Leitura recomendada e satisfação garantida. 
Espero que curtam a dica. Para conhecer mais a respeito do autor e da obra, curta a Fan Page no Facebok.

Espero que tenham curtido o post. Até breve... 

quinta-feira, setembro 12, 2013

12 de Setembro - Nascimento de dois grandiosos nomes da literatura nacional...

Caio f.


Já tinha falado a respeito desse autor que amo demais, e mais uma vez venho falar sobre ele, mesmo que de forma breve. A verdade é que não poderia deixar esse dia passar em branco.
Hoje é dia de seu aniversário. Se estivesse vivo, Caio Fernando Abreu faria 65 anos.
Como alguns sabem, ele é um dos meus autores preferidos, a despeito dessa onda de fãs 'era facebook'.
Recomendo algumas obras dele:

  • Fragmentos
  • O ovo apunhalado
  • Morangos Mofados
  • Inventário do Ir-remediável
  • Além do ponto e outros contos
  • Girassóis e 
  • As frangas.
Essas são as obras que já li dele, mas pretendo ler muitas outras. Esse ano, vou aproveitar a Bienal do Livro em Pernambuco para comprar alguns títulos dele. Espero encontrar por lá...

"Tudo já passou, e minha vida não passa de um ontem não-resolvido..."


Álvares de Azevedo

Além dele, outro escritor que eu amo de paixão e que faria 182 anos hoje é Manuel Antônio Álvares de Azevedo, o autor de Lira dos Vinte Anos e Noite na Taverna. Além desses dois livros citados, li também Macário, mas ainda não possuo minha edição. [Espero encontrar na Bienal]
A obra literária de Álvares foi pequena, pois o autor viveu pouco. Foi acometido de tuberculose e veio a falecer com apenas 21 anos de idade, em 25 de abril de 1852. Teve uma vida breve, mas suas obras ficaram eternizadas e são consideradas clássicos da geração romântica. É conhecido por ser um dos autores do 'século maldito' ou geração Byroniana. Sua literatura tem influência de Lord Byron, Goethe e Alfred de Musset
Todos os trabalhos de Álvares foram publicados após sua morte. 

"Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! 
Não levo da existência uma saudade!
E a tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!"

Espero que tenham curtido o post... Até a próxima...

terça-feira, setembro 10, 2013

O apelo da Selva, de Jack London

minha edição pela Abril Cultural...

Umas semanas atrás tive o imenso prazer de ler uma obra que me deixou impressionada. Nunca tinha lido nada de Jack London, apesar de ter comprado um livro dele um tempo atrás. Mas ainda não li O lobo do Mar, simplesmente por não sentir a 'vontade' de retirá-lo da estante, escolher um marcador de livros que combine com ele e começar a leitura [sou dessas]. Então, vi uma edição de O apelo da Selva na casa de um amigo e ao ler a sinopse, fiquei interessada. Mas não pedi o livro emprestado [algo me dizia que eu leria a minha própria edição]...

Finalmente, encontrei o livro no sebo que costumo comprar livros e quadrinhos em Carpina [PE]. Me custou R$ 8,00 e não me arrependi de ter pago um centavo sequer... Logo a mesma edição que tinha visto na casa do meu amigo, de uma coleção que já falei a respeito aqui no blog. Não hesitei em trazer pra casa. O apelo da selva foi a história que eu precisava pra me apaixonar pelo autor...


Trata-se da história de um cão chamado Buck, que foi raptado do lugar onde morava, por um trabalhador da fazenda de seus donos, para ser vendido e enviado para servir de cão que puxa trenós nas áreas mais geladas do Canadá. O ano é 1897. Passando privações, apanhando e sendo transportado de maneira rude, Buck percebe aos poucos que sua vida vai mudar e não há como escapar desse destino. Após se ver diante de situações inusitadas para um cão doméstico, a personalidade de Buck vai se transformando...

Uma das coisas que mais me chamou a atenção na história é justamente essa mudança no instinto do cachorro, e como London conduz a história. É como se o leitor mudasse junto com o personagem canino. A passagem de cão doméstico para 'lobo selvagem' se dá em meio a uma área inóspita, com pessoas de todos os tipos [algumas gentis com os cães, mas a maioria nem tanto...]. Buck vai passando de um 'dono' a outro, e ainda precisa enfrentar outros cães entregues a mesma sorte. Alguns foram amistosos com Buck, mas até no meio animal, percebemos a inveja e a ambição por um lugar de liderança entre a matilha. A lei que prevalece é a do mais forte e mais esperto contra o mais fraco e frágil. Outro fator interessante a dizer sobre esse livro é que a narrativa se dá em terceira pessoa, como se alguém conversasse conosco sobre a vida de Buck, e toda ela pelo ângulo de compreensão do animal. 

O latir de Buck muda de um latido doméstico ao uivo de um cão que luta para sobreviver no frio, nos perigos do gelo, contra a maldade e egoísmo humanos, e na supremacia do animal mais forte. Buck apanha para ser domado, passa frio, fome, tem suas patas machucadas pelo gelo cortante, vê outros animais em iguais circunstâncias perecerem no caminho por não suportarem as condições precárias a que são submetidos, precisa matar para sobreviver, arrasta o peso de trenós e vê companheiros de jornada ficarem para trás, passando a mão de outros donos... 

Achei fantástico o fato do livro ser bem ilustrado, e apesar de curto [menos de 200 páginas] a leitura é empolgante, cheia de passagens que fazem você pausar a leitura e refletir sobre o mundo e selvageria animal. A transição de domesticidade a selvageria se dá de forma gradual, e cada vez mais intensa. O livro é inteiro impregnado dessa transformação por meio de adaptação no personagem Buck. 


"Esse primeiro roubo provou a aptidão de Buck para sobreviver no meio hostil do norte. Provou a sua adaptabilidade, a sua capacidade para se ajustar a condições mutáveis, cuja carência teria significado nada mais nada menos do que a morte - imediata e terrível. Assinalou, além disso, a decadência ou a desintegração da sua natureza moral, coisa inútil, obstáculo até, na impiedosa luta pela existência. No sul, onde imperava a lei do amor e da fraternidade, sim senhor, era muito bonito respeitar a propriedade privada e os sentimentos do indivíduo; mas no norte, sob a lei do porrete e da dentada, era louco todo aquele que tais coisas tivesse em consideração; tanto quanto ele observara, não podia fazer vida." 

Nota-se nessa passagem uma crítica do autor sobre a civilidade, que perde espaço quando se trata de sobreviver em meio ao caos. Todos os valores ensinados a Buck, como cão doméstico, caem por terra quando ele precisa sobreviver. A moral do cão é inútil na hora de lutar por sua comida. Apanhando dos humanos e sendo surrado por outros de sua espécie, a única opção que resta a Buck é lutar, mesmo que de forma brutal e incivilizada... 

Buck ainda encontra calor humano entre a frieza do norte [de território e humana], quando, ao 'perder-se' de uma matilha que tem um final trágico, é acolhido por um homem bondoso, e encontra lealdade nesse humano, que o defendeu de uma surra. Mas a selva clama por Buck, e ele se encontra cada vez mais desapegado das questões 'humanas' e dos sentimentos de 'companheirismo' aos quais a um cão são atribuídos tais valores. A liberdade de respirar por conta própria, de buscar seu próprio alimento, de sentir o vento e a natureza em sua plenitude transformam Buck num legítimo ser em comunhão com a floresta... 

É um livro que me deixou triste, reflexiva e me fez divagar por dias em sensações desconfortantes... Senti pena dos demais cães que Buck conheceu em sua jornada, senti pelos donos que perderam seu velho amigo, e tristeza pelo próprio Buck, que, sozinho, teve que se adaptar a um mundo selvagem, gelado e vazio de bondade e compaixão humana... 

segunda-feira, setembro 02, 2013

Resenha: Perdidos na Noite, de James Leo Herlihy

"Enfiado nas botas novas, Joe Buck alteava-se a um metro e oitenta e seis do solo e sentia a vida diferente."


E assim conhecemos um personagem peculiar dessa obra escrita por James Leo Herlihy. Perdidos na Noite [Midnight Cowboy] fala sobre Joe Buck, um texano de maneiras simples que sonha em ir morar em Nova York para fazer fortuna. Tem um estilo Cowboy garanhão de ser e almeja trabalhar como garoto de programa para mulheres ricas [e posteriormente também homens], deixando para trás seu passado turbulento e problemático. O problema é que Joe, apesar da pinta de garanhão, é bastante ingênuo, e a cidade de Nova York não abre a possibilidades que ele acreditava conseguir ao chegar lá...

E daí o destino se encarrega de colocar Atzo Rizzo no caminho de Joe. Rizzo [ou Ratso] é baixinho, manco, sujo, vive de furtos na grande cidade, e nem tem um lugar decente para morar. Quando encontra Joe, trata logo de lhe 'passar a perna', pois percebe a ingenuidade do Cowboy. E no final, eles acabam se tornando amigos. Depois de se meter em algumas 'furadas', Joe reencontra Ratso num bar e eles resolvem se unir para ganhar a vida, Ratso passa a agendar encontros para Joe, agindo como um cafetão do rapaz.

Mas a cidade grande é cruel, e além da beleza da Estátua da Liberdade, do Central Park e da Times Square, Nova York esconde em seus becos sombrios e sujos indivíduos entregues à bebida, prostituição, jogatina e violência. E é nessa Nova York que os amigos Joe e Rizzo tentam sobreviver... 

O livro fala sobre sexo, pobreza, vazio existencial e abandono na cidade grande. Faz um mergulho profundo no cotidiano de pessoas totalmente desamparadas pela vida e que vivem de esmolas, sem um teto pra dormir e se iludindo em festas, clubes e bebida... a violência das ruas é gritante, e a impressão que dá é de que todos estão tão mergulhados em seus próprios problemas que não se comovem com as dificuldades dos outros... As dificuldades em arranjar um abrigo aquecido e comida acabam piorando o estado de saúde de Rizzo e Joe começa a ''trabalhar" mais para que não falte as necessidades básicas para os dois. Em meio a esse caos, Joe e Rizzo se tornam companheiros, um ajudando o outro a realizar seus sonhos esfacelados...

O autor, James Leo Herlihy, é um romancista e contista norte-americano, nascido em 1927. Assim como alguns de seus contemporâneos [Tennessee Williams, Truman Capote, entre outros], sua obra tem forte presença dos temas solidão e ausência de sentido na problemática sociedade urbana industrial. A falta de empregos, a desesperança e falta de perspectivas dos personagens faz com que o leitor se compadeça de cada um deles, em alguns casos, até se reflita em algum...


O livro teve uma adaptação para o cinema em 1969, com Jon Voight [o pai de Angelina Jolie] no papel de Joe Buck e Dustin Hoffman como Rizzo. Talvez pelo forte apelo homossexual, os dois atores foram indicados ao Oscar, mas não ganharam a estatueta. Porém, o filme levou 3 prêmios para casa, incluindo de Melhor filme em 1970. Além do Oscar, venceu também o BAFTA e foi indicado ao Globo de Ouro. Midnight Cowboy foi o único filme com temática homossexual que ganhou uma estatueta do Oscar.

Deixo a música tema do filme, que é bem bonita, um country que gruda na cabeça por dias. 

É um livro forte, e ao mesmo tempo sutil, que passa bem a mensagem de amizade em meio ao vazio existencial, onde todos se vão, e apenas os mais sofridos ficam... Faz refletir sobre o desencanto, amor, morte e acima de tudo... Esperança em dias de sol...

domingo, setembro 01, 2013

Tag: Chatice Literária

O primeiro post de Setembro é uma tag que vi no blog Amostra de Livros e resolvi participar. Ela respondeu a tag em vídeo, mas no meu caso, farei a tag por escrito.
Às perguntas:

1. Um livro que você achou que seria legal, mas foi chato?
Fausto, de Goethe.

2. Um livro que todos dizem ser fantástico, mas que você não gostou?
Mrs. Dalloway, de Virgínia Woolf.

3. Um livro que tinha tudo para ser bom, mas é chato?
Ficções, de Jorge Luís Borges.

4. Um livro com personagem principal intragável?
Harry Potter, de J. K. Rowling.

5. Um livro com final terrível?
Até mais, e obrigado pelos peixes!, de Douglas Adams. O livro é bom mas no final, a morte de um personagem que eu adoro me deixou indignada...

6. Universo que você não gostaria de morar?
1984, de George Orwell.

7. Livro que você tem na estante, mas tem medo de ler por parecer chato?
O primo Basílio, de Eça de Queiroz.


8. Livro que tinha tudo para ser chato, mas foi bom?
A expedição Kon-Tiki, de Thor Heyerdahl.

Espero que tenham curtido minhas respostas [sei que os lovers de HP não vão curtir...]. Até o próximo post...