sexta-feira, março 30, 2018

Mestres da Pintura - Van Gogh

Costumo ler algo sobre a história da Arte sempre que tenho chance, e quando encontro em minhas andanças alguma publicação do gênero, decido aumentar meu acervo na estante... Em visitas ao sebo me deparei com uma edição de Mestres da Pintura - Van Gogh, da Abril Cultural e após uma breve e enriquecedora leitura, trago essa recomendação aqui para o blog...


Publicada em junho de 1977 [portanto, improvável de ser encontrado com relativa facilidade], a obra em capa dura e já amarelada pela ação do tempo traz um breve resumo da vida do artista holandês, nascido em 30 de março de 1853. Apesar de seu futuro artístico, Vincent Van Gogh enfrentou várias dificuldades na vida, desde problemas financeiros ainda na infância pobre, a rejeições amorosas que o tornam ainda mais sombrio.

Chegou a dar aulas de alemão e francês, mesmo sem dominar os idiomas. Envolveu-se em ações de caridade e pregação entre os miseráveis e carentes da sociedade londrina. Em suas andanças, rascunha paisagens e pessoas que lhe chamam a atenção. Apoiado por um irmão, se entrega totalmente à pintura, frequentando aulas de arte em Bruxelas e acompanha os movimentos artísticos da época, como o Impressionismo. 

É rejeitado novamente no amor, desta vez por uma prima de nome Kee, piorando sua condição de interagir socialmente. A essa altura, sua arte já passou por um amadurecimento refletido nas obras que pintou a partir dali... Chegou a recolher uma prostituta grávida em sua pequena residência. Chega a imortalizar a figura da mulher na obra Tristeza. A convivência entre ambos se mostra infeliz e difícil  depois do nascimento do bebe, Sien não devolve o afeto demonstrado por Van Gogh...


O artista resolve se estabelecer no campo, por problemas de saúde. Faz estudos de choupanas, camponeses, aldeias. Incorpora ao seu trabalho esses elementos. Seus quadros possuem tons pesados, rudeza de traços e contrastes agudos de luz e sombra. Seu estado de saúde sofre uma piora, passa por mais dificuldades emocionais e chega a sofrer alucinações.

 "Volta a trabalhar com desespero,impulsionado pela fogueira interior que o obriga a transmitir em imagens o que não pode dizer com palavras."

Seu fim foi trágico. Disparou um tiro contra o próprio peito. Com o passar do tempo suas obras foram ganhando maior importância, sendo hoje uma das personalidades mais importantes do Pós-impressionismo, tendo influenciado os Fauvistas e expressionistas alemães. 

Ao final da edição da Abril Cultural, estão reunidas reproduções de suas principais telas, como Auto-retrato, Noite estrelada e Girassóis. 



quinta-feira, março 29, 2018

[Vídeo] Bibliotecando

Olá, pessoas! Prometi que tentaria não demorar com o conteúdo do canal do blog e acredito que venho cumprindo a promessa... Em um mês já tenho dois vídeos postados... Dessa vez, estreando a 'coluna' Bibliotecando, onde eu pretendo gravar em espaços de bibliotecas garimpando o que tem de melhor nas estantes... 


E então, curiosos para conferir o que andei encontrando nas prateleiras da Biblioteca do Campus da Universidade Federal de Vitória de Santo Antão, aqui no estado de Pernambuco? Clica no vídeo abaixo... ;)



Aproveitem para se inscrever no canal, curtir, compartilhar com seus amigos [com seus inimigos também], comentem e afins... me passem um feedback para que eu possa melhorar cada vez mais o conteúdo publicado...

Beijos and see ya

segunda-feira, março 26, 2018

O canário Azul - Lêdo Ivo

O Canário azul, do escritor alagoano Lêdo Ivo, é uma publicação da Editora Scipione. Faz parte da série Diálogo, voltada para o público juvenil mas que traz reflexões que leitores de qualquer idade podem se identificar...

O curto livro é uma espécie de conto sobre o individualismo e singularidade. Vivemos numa sociedade que massifica e desindividualiza o ser, tornando-o ovelha de um único rebanho. Através d'O canário azul, é possível tirar como lição da leitura um questionamento a respeito do mistério de ser único, numa sociedade que possui indivíduos que buscam uma identidade, uma peculiaridade que os diferencie dos demais, que ao mesmo tempo o põem à margem e os perseguem, mas é importante que se dê 'a cara a bater'.


É necessário ser a ovelha desgarrada do rebanho social. Um canário que, a despeito de todos os amarelos, nasce com a pelagem azul. Cada indivíduo é único, essa diversidade deve ser valorizada, respeitada e jamais relegada à anomalia ou marginalidade. 

A obra faz uma alusão ao cenário político do país na época em que foi publicada. Possui uma crítica velada ao regime ditatorial que se apossou da nação na década de 1960, se estendendo por mais de vinte anos... 

A narrativa de Lêdo Ivo é fluída, enxuta e inquiridora. O canário azul possui poucas páginas e deixa muito em que se pensar...

"o homem jamais encontrará a saída para si mesmo. Ele, que vive enjaulando e engaiolando a gente, é que é o grande enjaulado e engaiolado na imensidão do universo."

quarta-feira, março 21, 2018

[Quotes] Walt Whitman

A um estranho

"Tu me deste o prazer do teu olhar, face, pele;
e tocavas na minha barba, no meu peito e eu te fazia
o mesmo carinho.
Não te estou falando, estou pensando em ti quando
repouso ou passeio
ou quando falo à noite sozinho.
Te espero, não tenha dúvida de que me encontrarei 
contigo novamente.
E quando nos encontrarmos, não nos separaremos 
jamais."



terça-feira, março 20, 2018

a Poesia que celebra a chegada do Outono...

eis que chega o Outono, para abrandar os raios ardentes do sol de verão, e prenunciar o frio rigoroso do inverno que logo se aproxima... contemplem poesias que saúdam este momento...

"O cavalo do velho outono tem a barba vermelha
e a espuma do medo lhe cobre as faces
e a aragem que o segue tem forma de oceano
e perfume de vaga podridão enterrada."
Volta o outono, de Pablo Neruda


"Uma borboleta amarela?
Ou uma folha seca
Que se desprendeu e não quis pousar?"
Hai-Kai de Outono, de Mario Quintana


"Outono. Em frente ao mar. Escancaro as janelas
Sobre o jardim calado, e as águas miro, absorto.
Outono... Rodopiando, as folhas amarelas
Rolam, caem. Viuvez, velhice, desconforto...

Por que, belo navio, ao clarão das estrelas,
Visitaste este mar inabitado e morto,
Se logo, ao vir do vento, abriste ao vento as velas,
Se logo, ao vir da luz, abandonaste o porto?

A água cantou. Rodeava, aos beijos, os teus flancos
A espuma, desmanchada em riso e flocos brancos...
Mas chegaste com a noite, e fugiste com o sol!

E eu olho o céu deserto, e vejo o oceano triste,
E contemplo o lugar por onde te sumiste,
Banhado no clarão nascente do arrebol..."
Em uma Tarde de Outono, de Olavo Bilac




"Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]"
Fernando Pessoa

segunda-feira, março 19, 2018

Mulheres, de Charles Bukowski


"Muito cara legal foi parar debaixo da ponte por causa de uma mulher." Henry Chinaski

A obra de Charles Bukowski - apesar de indiscutivelmente tratar dos mesmos temas - nunca soa clichê para mim. Sempre consigo me identificar em uma ou outra passagem, ora como uma das mulheres, ora como o próprio Bukowski... Em Mulheres, acompanhamos mais uma vez o alter-ego do autor, Henry Chinaski, em suas investidas e [des]venturas com mulheres que passaram por sua vida. Apesar do que aparenta, ele estava em busca do amor, de alguma maneira...

""Paixão", pensei "ela é toda paixão."" 

Depois de passar um período sem envolver-se com mulher alguma, entra na vida de Chinaski uma mulher chamada Lydia, que destroçou e foi destroçada inúmeras vezes pelo caráter garanhão do protagonista. Ciumenta, briguenta, ia e vinha na vida de Henry na mesma proporção em que ele a trocava na cama por uma April, Valerie, Dee Dee ou Mindy. Mulheres bem mais novas que ele, que escreviam cartas e batiam em sua porta, que cruzavam o país de avião em busca de uma aventura sexual, e bagunçavam a vida do nosso narrador, assim como ele tumultuava a delas... Ação e reação, ato e consequência, jogo de 'toma lá dá cá'...

Apesar do alvoroço que essas vidas entrelaçadas causam e sofrem, no fim das contas Chinaski ainda é visto como um bom homem. Talvez pela sinceridade nua e crua que despende aos seus relacionamentos, seja pela boa cerveja sempre disponível ou pelas construções poéticas que surgem inspiradas nestas fodas memoráveis, Henry Chinaski ainda é visto por essas mulheres como uma figura de bom coração, de boa cama e boa companhia para a solidão...

" - Ei, tá todo mundo vendo essa bela jovem beijando esse velho senhor.
 - Tô pouco me importando.
Katherine me beijou de novo."


sábado, março 17, 2018

4 autores irlandeses para ler no dia de St. Patrick

Hoje, 17 de março, comemora-se na Irlanda o Dia de Saint Patrick - ou São Patrício para nós, brasileiros. Trata-se de uma festa anual celebrando a morte do santo, que é padroeiro da Irlanda. As pessoas costumam vestir verde e branco nessa data, indo pelas ruas numa caminhada festiva. O trevo de três folhas é considerado símbolo do santo, pois este utilizava a planta para explicar a Santíssima Trindade aos celtas pagãos. 


Em 'celebração' à data, resolvi trazer aqui no blog alguns autores irlandeses que todo leitor que se preza deveria conhecer. 

Oscar Wilde

Autor de obras clássicas como O retrato de Dorian Gray e Salomé, foi um escritor nascido em 1854 e teve uma vida repleta de polêmicas e excentricidades, incluindo ai um caso amoroso com um rapaz da aristocracia inglesa, romance conturbado que lhe custou uns anos na prisão e decadência social...


Sheridan Le Fanu


Joseph Thomas Sheridan le Fanu foi um escritor dublinense nascido em 1814, conhecido por suas novelas góticas e de horror e teve grande influência sobre o gênero em plena Era Vitoriana. Sua obra-prima é a novela Carmilla, que serviu de inspiração para um conterrâneo seu criar a obra mais popular de vampiros, intitulada Dracula. 


Bram Stoker

Em 1847 nascia o homem que veio a  popularizar a criatura mítica do vampiro moderno, em seu romance epistolar Dracula. Um fato curioso é que Stoker se casou com uma ex-affair de Wilde. ele passou vários anos de sua vida estudando sobre o folclore europeu e histórias mitológicas sobre vampiros. 



James Joyce

Por último, e não menos importante, temos James Joyce, nascido em 1882. Autor de obras clássicas como Ulisses e Retrato de um artista quando jovem, foi poeta, contista e romancista. Apesar de ter vivido como expatriado de seu país por muitos anos, é possível encontrar sua identidade irlandesa ao longo de sua obra. É considerado um dos grandes nomes modernistas da literatura inglesa. 



Conhecem outros autores irlandeses ou já leram algo dos citados aqui no post? Me falem nos comentários... Espero que apreciem a postagem... Beijos e até logo...



sexta-feira, março 16, 2018

O jardim dos Finzi-Contini, obra máxima de Giorgio Bassani



Ambientado numa Itália prestes a desmoronar por conta da Segunda Guerra Mundial, O Jardim dos Finzi-Contini é um romance do italiano Giorgio Bassani, publicado pela Editora RioGráfica, e através de um narrador nos deparamos com a perseguição aos judeus enquanto um amor platônico se desvela ao longo de seus capítulos. Tendo como plano de fundo a própria guerra e os anos que a antecedem, conhecemos a família Finzi-Contini, que por muito tempo se manteve alheia à política antissemita que se instaurava em seu país.

O narrador se apaixona pela bela Micòl e narra sua trajetória convivendo com a família de sua amada, com seus amigos jogando no campo da propriedade da família, numa espécie de 'clube jovem', enquanto lá fora a Itália fascista ia minando a liberdade social dos judeus, como se essa avalanche de acontecimentos não fosse alcançar a família judia de Micòl. 


A história se passa alguns anos antes de eclodir o conflito mundial, mas já nesse momento os nazistas e fascistas já estavam aplicando a política do antissemitismo, e embora os Finzi-Contini fossem judeus, eles faziam parte da aristocracia da cidade em que viviam, alienando-se da situação e da convivência com outros de seu povo. A extravagância da família chega ao ponto de negligenciarem a doença de Alberto, irmão de Micòl, como se fosse apenas uma simples gripe. 

Giorgio Bassani

Com uma poderosa e descritiva narrativa, O jardim dos Finzi-Contini é um dos grandes clássicos da literatura italiana e envolve o leitor na paixão que beira a obsessão do narrador pela garota Finzi-Contini, desde os primeiros anos de adolescência até o momento atual. O jardim que intitula a obra serve como uma espécie de refúgio à toda a tragédia que irá se abater sobre os personagens.  

A obra máxima de Giorgio Bassani foi levada às telas por Vittorio de Sica em 1971. 

quinta-feira, março 15, 2018

Morte Súbita, de Álvaro Enrique



Fui convidada a participar de um clube de leitura mensal por um amigo em que os membros escolhem um título nunca lido pelos demais para ser lido e discutido. Carinhosamente intitulado de Confeitaria Colombo, a estreia se deu com um autor mexicano da literatura contemporânea: Álvaro Enrique e a obra Morte Súbita.

A história possui uma ambientação em Roma, inicialmente, mas no decorrer da leitura, nos deparamos com personagens em lugares como a América invadida por Cortéz, decapitações na Inglaterra, fazendo o livro parecer uma espécie de colcha de retalhos, em que vários personagens históricos nos são apresentados no período da Idade Moderna. 

De Ana Bolena a Francisco de Quevedo, o leitor 'passeia' pela Idade Moderna, presenciando fatos históricos importantes enlaçados por meio de uma partida de Tênis. São encontros historicamente improváveis, mas que de certo modo, teriam sido possíveis na realidade histórica.

A Europa seiscentista se desvela como uma quadra em que disputam a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica. Interessante notar que ao longo da leitura, a figura da mulher não tem participação tão ativa como os personagens masculinos. As poucas que aparecem, geralmente tiveram um final trágico de suas vidas... Porém, é visível a força que essas mulheres possuem em suas trajetórias.

Álvaro Enrique fez uma série de pesquisas a fim de enriquecer o enredo de Morte Súbita. Não foi de maneira aleatória que ele inseriu determinados personagens e períodos ao longo da narrativa. Talvez esse tenha sido um dos motivos pelos quais a obra ganhou em 2013 o prêmio Herralde. Morte Súbita é seu quinto romance e é uma publicação da Companhia das Letras...

sábado, março 10, 2018

Os Cem melhores poetas da Literatura brasileira

Publicado pela Geração Editorial e com textos selecionados por José Nêumanne Pinto, Os cem melhores poetas brasileiros do Século é uma obra que abarca diversos gêneros da poesia literária brasileira, produzida desde o início do século XX, passando por estilos como o Pré-Modernismo, à geração de 45 e Poema-Processo, com nomes conhecidos como Alphonsus de Guimaraens, Olavo Bilac, Ascenso Ferreira, Raul Bopp, Lêdo Ivo, Adélia Prado e Hilda Hilst. 
Há também uma representatividade da Poesia popular nas obras de Patativa do Assaré, José Pacheco e Otacílio Batista, brindando o leitor com literatura de Cordel, estilo bastante popular principalmente aqui na região Nordeste.

"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo."
Cecilia Meireles

O livro compila textos transcritos de antologias ou edições dos autores. O leitor ainda tem a chance de ler uma pequena biografia acerca de cada autor, que desvela algumas informações sobre sua produção literária, local de origem e obras mais conhecidas.

Olavo Bilac

Temas como o Amor e o suicídio, o coloquialismo, as tradições e agruras de um povo, a ode às regiões que adornam o país são recorrentes em vários poemas, revelando épocas, tendências e costumes de nossa Terra. 

"Eu nem tenho direito mais de ser melancólico e frágil,
Nem de me estrelar nas volúpias inúteis da lágrima!"
Mário de Andrade - Meditação sobre o Tietê.

Os Cem melhores poetas é um belo trabalho de pesquisa e infelizmente muitos nomes grandiosos não puderam ser aqui inseridos. Mas a escolha de José Pinto foi feita com esmero, trazendo o que temos de grande qualidade e importância em nossas Letras. 

A importância de uma publicação deste porte é imprescindível para aqueles que dizem amar nossa literatura, mas desconhecem por N' motivos a maioria dos textos e poetas mencionados... Eis uma interessante maneira de adentrar ainda mais na cultura brasileira, declamada em tantos versos, que serviram de inspiração aos artistas atuais e que povoam até hoje nosso imaginário poético...

Patativa do Assaré

quinta-feira, março 08, 2018

3 historiadoras que você precisa conhecer

No universo acadêmico nota-se certa desigualdade com relação a artigos, ensaios e demais trabalhos científicos assinados por mulheres. Como licenciada em História, tive o privilégio de ter na grade curricular professores que deram importância às pesquisas realizadas por Historiadoras e foi com grande prazer que pude conhecer nomes como esses que vou apresentar nessa postagem. 
Por se tratar do Dia Internacional da Mulher, resolvi trazer acadêmicas que publicaram trabalhos referentes ao papel da mulher na História, na sociedade. São nomes imprescindíveis para se compreender determinados aspectos sociais que dizem respeito ao papel feminino na História.

 

Margareth Rago é professora livre-docente do Departamento de História da Unicamp, coordenadora da linha de pesquisa História, Cultura e Gênero. São de sua autoria Do Cabaré ao Lar. A utopia da cidade disciplinar - Brasil - 1890 - 1930, que aborda o avanço da classe feminina na questão de igualdade social; Anarquismo e Feminismo no Brasil, sobre a luta pelo direito à Memória e Os prazeres da noite - Prostituição e códigos da sexualidade feminina em São Paulo (1890 - 1930), um estudo detalhado sobre a prostituição feminina em São Paulo fazendo um recorte histórico no período republicano. 


 

Michelle Perrot é uma historiadora francesa, especialista na História do século XIX. É de grande importância sua luta no movimento feminista, autora de obras como Imagens das mulheres, Mulheres públicas e Os excluídos da História - operários, mulheres, prisioneiros

 


Mary Del Priore é especialista em História do Brasil, e carrega títulos como Histórias Íntimas. Sexualidade e Erotismo na História do Brasil e História das Mulheres no Brasil, um estudo sobre as raízes do machismo brasileiro e como a mulher é vista no imaginário social, desde o período colonial.


O trabalho realizado por essas e tantas outras historiadoras contribui de maneira essencial para o papel da mulher na História, muitas vezes relegado à sombra masculina, enraizado em preconceitos com rasas justificativas e/ou exaltando-se uma condição submissa a que a mulher deveria pertencer.
Independente de ser da área de História, Humanas e afins, toda mulher deveria ter contato com as obras destas grandes historiadoras...




quarta-feira, março 07, 2018

[Vídeo] Unboxing Saraiva de Bolso

Olá, pessoas! Finalmente, depois de muito tempo eu atualizei o canal do blog. E dessa vez, trouxe para vocês um unboxing com alguns títulos comprados da Saraiva de Bolso, ainda do ano passado e que eu não havia postado nas caixas de correio aqui no blog porque queria mostrar em vídeo...


Não se trata de um unboxing 'legítimo' e ao assistir o vídeo vocês entenderão o porquê...

Sem mais, cliquem no play e compartilhem com seus amigos [com seus inimigos também]!



p.s: se inscrevam no canal, deixem um comentário, relevem minhas caretas HAHAHA ainda estou em fase de adaptação na vlogosfera...