Quero sentir o chão sob meus pés novamente... Saturada de voar tão longe... sozinha...
Como humana que sou, busco o inalcansável, mesmo sabendo que não terei o que necessito...
É decadente essa incrível busca pelo devir, sabendo que ele nunca chega...
Correr e ver adiante o intocável...
...minha desesperança...
E eu corro, e eu grito. Abro os braços ao infinito de vozes em minha cabeça, vozes mortas, de memórias felizes que jazem no mais íntimo de meu ser...
E me desespero... fujo de mim mesma,de minhas viagens nostálgicas nas profundezas das minhas lembranças...e quero arrancar de meus ossos as sensações voluptuosas... mas como arrancar-me de mim? Não posso desprender-me de mim mesma... não nessa vida...
é como rasgar a própria pele...

Um comentário:

  1. adorei,
    sentir os pés novamente... uma busca eterna talvez,

    abraços

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De Bukowski a Dostoievski. Ana Cristina César a Lilian Farias. Deleite-se com a poesia de Florbela Espanca e o erotismo de Anaïs Nin...
Aforismos, devaneios, quotes dispersos e impressões literárias...um baú de antiguidades e pós-modernismo. O obscuro, complexo, distópico, inverso... O horror, o amor, a loucura e o veneno de uma alma em busca de liberdade...

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