Fábulas de La fontaine

 


Fábulas costumam trazer lições de moral. As de la Fontaine são apresentadas com figuras de animais no papel de mestres, sábios a quem devemos nos atentar em seus jogos e ações. A figura do astucioso, ingênuo, perverso, experiente, dentre outras características, são simbolizadas por criaturas pertencentes à natureza, como um leão, um coelho ou mosca. 

Passam-se gerações e as fábulas parecem não perder seu encanto, bem como seu intuito de instruir de maneira suave e subjetiva. Os textos não costumam adentrar-se em preâmbulos infindos, mas expressar de maneira breve uma lição a ser posta em reflexão.

Além de contador de fábulas, Jean de la Fontaine foi poeta. Nascido em 1621, em Château-Thierry, desde criança tinha o hábito de leitura; dentre os autores da Antiguidade, os seus preferidos. Estudou Direito mas ao participar de um grupo literário com jovens autores, começou a escrever seus primeiros poemas.

A mulher com quem veio a se casar também era dada aos grupos intelectuais. Tiveram um único filho, e quando seu pai faleceu, logo se separou de sua esposa, com quem havia casado por influência dele. Frequentando salões de festa acabou por conhecer Molière e Charles Perrault

Os animais de Fontaine e as situações em que eram inseridos em suas histórias eram na verdade críticas a figuras da sociedade em que vivia. Assim, suas histórias tinham a função de tecer críticas a pessoas e problemas do seu entorno. Com o apoio de mecenas, conseguiu publicar dezenas de textos. 

Sua obra não possui um público específico, podendo ser admirado por crianças e adultos. Interessante notar que suas críticas representam aspectos sociais presentes até a atualidade. Inspirado nas fábulas de Esopo e Fedro, deu outro tom à maneira de contá-las usando de narrativas curtas com uma linguagem simples e atrativa. 

A edição da Lafonte conta com 143 fábulas, ricamente ilustradas por Gustave Doré. Dentre os textos mais notáveis destacamos O rato e o elefante, A galinha dos ovos de ouro, A leiteira, Os abutres e os pombos e O asno que levava relíquias



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