Amor que serena termina...
Assim como Pedro Juan Gutierrez, concordo que a beleza do peso-leveza do amor se encontra na euforia de um peito arfando perante a pessoa amada. Na palpitação e estremecer que o contato com a pele de quem amamos nos proporciona... O amor não escolhe em que porta bate e por muitas vezes temos que aproveitar aquilo que nos pode ser oferecido...
Amores serenos e tranquilos findam. Os tempestuosos podem acabar fisicamente mas deixam marcas indeléveis. É na tragédia que mora a beleza, pois é a partir do risco do fim que acabamos valorizando mais cada minuto junto a pessoa amada...
Para mim, amores tranquilos não tem graça, não possuem o poder de arrepiar os ossos ante a presença de nossa metade-ímpar. Ímpar no sentido de avulsa, que pode se encaixar hoje e amanhã ir se encaixar em outras paragens... porque não pertencemos a ninguém além de nós mesmos...
Como Gutierrez, quem sabe é meu carma amar atormentadamente, com sofreguidão, na urgência de que o depois pode não chegar? Viver intensamente cada momento como sendo o último, valorizar o que nos é dado, eternizar o inevitável que é o efêmero da existência...
Ainda não tenho 62 anos como meu querido escritor cubano tinha ao dar essa entrevista... Mas sigo caminhando, aos trancos e tropeços dos meus 31 amando apaixonadamente o amor, a vida... enquanto ela ainda me resta... num bolero contínuo...
Ah que postagem maravilhoso Maria, realmente foi bastante envolvente e tocante para mim, entrevistado me deixou afoita querendo saber mais e mais sobre sua trajetória.
ResponderExcluirBeijinhos
Olá,
ResponderExcluirGostei muito de saber um pouco mais sobre o autor e sua trajetória.
Texto cativante e agradável. Também não vejo graça em amores tranquilos, afinal não temos a emoção ou expectativa de um arrepiar de pele ou palpitar do coração.
LEITURA DESCONTROLADA
que lindo Val <3 arrasou!
ResponderExcluirOlá! Que legal essa postagem, diferente e traz mais informações. Ótimo você compartilhar, bjo
ResponderExcluirComo ele, também não lembro de ter tido o tal amor sereno não... Mas sei lá, vejo pessoas que o encontram e, que pelo menos aparentemente, são felizes com ele. Acho que deve ser mais fácil de lidar.
ResponderExcluirUau, fiquei impressionada com a profundidade da publicação. Eu não conhecia esse autor, mas fiquei bastante interessada no trabalho dele.
ResponderExcluirAmor tranquilo não dá. Tem que ser louco, corrido, escorrido e gamado. Amor, ao meu ver, quando é de verdade, tem que ser grude e entendimento. Intenso. Sempre intenso, senão é só faísca. Beijos e sucesso, amei o post!
ResponderExcluirCarolina Gama
Morri com esse post! Fou profundo demais por meu coração! Que lindo! Quero dar control C + control V e copiar isso na minha testa! hahahahaha
ResponderExcluirQuero mais coisas desse homem!! hauhaus
Bjus
Intenso, vivo de amores intenso!