a poesia de José Luis Peixoto em A criança em ruínas

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A Primeira vez que li José Luís Peixoto senti aquilo que chamam de "amor à primeira lida". Mas foram dois livros que peguei emprestado com um querido amigo, @alberonlemos que me apresentou essa grandiosidade da literatura portuguesa contemporânea. Morreste-me foi minha estréia, mas o primeiro pra chamar de meu é o título A criança em ruínas. E só posso dizer a todos que - na primeira chance que tiverem - LEIAM esse homem. Assim que der, Morreste-me, e todas as obras que ainda não li dele, estarão em meu acervo... A vontade que dá é viajar pra Portugal só pra dizer o quanto o admiro, José Luís. 💜 Você é maravilhoso. . . Quem estiver curioso pra saber mais sobre esse livro, tem resenha dele no blog. Acessem http://www.naliteraturaselvagem.blogspot.com.br . #joséluispeixoto #acriançaemruínas #poemas #livrariaDublinense #Naliteraturaselvagem #novasaquisições #amazon

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A criança em ruínas é uma poesia por si mesmo, que possui uma carga de sensibilidade acima do comum. Sendo um dos grandes escritores contemporâneos das terras lusitanas, José Luís Peixoto passeia pela melancolia e saudosismo através de versos puros, inquietantes e que causam comoção. 

A obra é seu primeiro livro de poesia, publicado em 2001. O leitor se sente tocado com os versos líricos, que vão dos primeiros anos de infância e perambulam rumo ao presente; presente este frustrante, que parece ter perdido o encanto dos anos iniciais de uma vida, como uma espécie de mal-sucedido sonhado "projeto" na infância. 

A cada verso, sentimo-nos desmoronar. Os textos descortinam paredes nuas que nebulosamente queríamos esconder. As ruínas no título bem poderiam ser as ruínas dos sonhos que almejamos realizar, e que simbolizam um passado longínquo de paredes ainda erguidas, existentes apenas m memórias distantes, de quando se ainda era feliz e havia esperança no "seguir em frente".

 Quantas vezes apostaste a tua vida?
apostei a minha vida mil vezes.
perdeste tudo?
sim, perdi sempre tudo.


 

6 comentários:

  1. Eu amo textos melancólicos, tão comum às ruínas, como bem bem explorado no título e em seu texto, a criança me remete ao saudosismo que você explora no texto, fiquei bastante entusiasmada com o livro, lógico que você já sabe disso hehehehe... outro fator que me pareceu pertinente a obra, é o niilismo, a julgar este trecho que poesia (ou a poesia por completo) que você traz.

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  2. Na minha opinião, é extremamente valioso quando versos líricos tocam o leitor dessa maneira. Adorei conhecer essa ótima prosa, que possui essa alta carga de sensibilidade. Ainda mais, sendo de um dos grandes escritores contemporâneos das terras lusitanas. Maravilhoso.!

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  3. Na minha opinião, é extremamente valioso quando versos líricos tocam o leitor dessa maneira. Adorei conhecer essa ótima prosa, que possui essa alta carga de sensibilidade. Ainda mais, sendo de um dos grandes escritores contemporâneos das terras lusitanas. Maravilhoso trabalho!

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  4. Eu conheço o livro e o autor, Mas por não ser acostumada a ler poesias, eu nunca tinha me interessado ler. Só que esse ano me abri a coisas novas e li um livro de poesias que me deixou apaixonada. Quem sabe agora dou uma chance pra essa obra.

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  5. Oie, tudo bem? Acho tão interessante quando conheço títulos assim diferentes. Que nos fazem refletir, pensar sobre nossas vidas, nossos atos, e nos torna pessoas melhores. Pensar sobre nossos sonhos sempre nos faz ver além. Aqueles que conquistamos, aqueles que ficaram no passado, e aqueles que ainda queremos realizar. Tudo isso faz parte do que nós somos. Faz parte do ser humano que buscamos ser. Gostei da sua indicação já vou adicionar à minha lista. Um abraço, Érika =^.^=

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  6. Mesmo nao sendo chegada a uma poesia, amo ler os textos das pessoas que gostam. Amei o que voce escreveu ...

    Bjos

    Renata Avila do http://www.entrandonumafria.com.br/

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De Bukowski a Dostoievski. Ana Cristina César a Lilian Farias. Deleite-se com a poesia de Florbela Espanca e o erotismo de Anaïs Nin...
Aforismos, devaneios, quotes dispersos e impressões literárias...um baú de antiguidades e pós-modernismo. O obscuro, complexo, distópico, inverso... O horror, o amor, a loucura e o veneno de uma alma em busca de liberdade...

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